Natural do município de Quixelô/CE, é um jovem artista autodidata
com expressão naïf e que se utiliza do seu imaginário e das suas
vivências em seu processo criativo. Sua obra perpassa por passagens
bíblicas, em traços elementares, numa composição original.
Participou de importantes exposições coletivas, com destaque para
Binaïf, 2019 e 2021, em Socorro/SP; Fian, 2020, em GuarabiraPB;
Bienal Naïf, 2020, realizada no SESC em Piracicaba/SP e Arte pela
Cruz, 2021, em Mogi Mirim/SP.
Em sua obra “Árvore, Autorretrato e Gioconda”, volta-se para sua
história ao dar significados a vários elementos da pintura, numa
composição cheia de mensagens e significações. A saber, a roupa
da Monalisa tem remendos, uma alusão às roupas usadas em sua
infância. As feições da Monalisa são semelhantes à de sua mãe. A
soma dos sete arbustos de capim e as quatro flores sobre a mesa
é o total de irmãos que possui, sendo que o número de flores
representa os quatro irmãos mais próximos. A Bíblia e as frutas
sobre a mesa representam a importância dos seus ensinamentos e
da alimentação natural, respectivamente.